Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

JEC: uma semana para aprender e não repetir os erros

Israel Antunes

Israel Antunes, cronista esportivo, traz a visão crítica a partir do que acontece nos campos, quadras, piscinas e onde mais tiver suor joinvilense atrás de conquistas.

JEC: uma semana para aprender e não repetir os erros

Israel Antunes

Quando iniciou a semana o Joinville tinha como meta encaminhar a classificação. No entanto neste sábado, 4, no apito final do árbitro Rafael Traci, o que seu viu foi um time irreconhecível. Uma equipe que sofreu seis gols nas últimas duas partidas (3 x 2 contra o Juventus e 3 x 0 contra Chapecoense). Duas derrotas distintas e contra equipes totalmente diferentes, mas que souberam aproveitar erros comuns do Tricolor em ambas partidas.

Defesa

O sistema defensivo do JEC foi totalmente dominado. Charles e Fernando não tiveram boas atuações, Ratinho ficou totalmente exposto e sofreu demais em seu setor. O volante Banguelê errou muitos passes e suas tomadas de decisões quando está sob pressão não são adequadas para um profissional. Mais uma vez ele foi expulso por uma briga e troca de empurrões, mas desta vez com um adversário. O único ponto positivo da defesa segue sendo Fabian Volpi, que salvou a equipe em diversas oportunidades.

Meio-campo

Um setor que merece muita atenção nos próximos dias. O Joinville segue sem jogar com a figura do camisa 10 no time, mesmo tendo dois jogadores da características no plantel. Em hipótese alguma Yann Rolim ou Douglas Packer podem ficar fora dos 11 titulares. Cabe à comissão técnica definir entre eles quem joga. O primeiro volante não pode ser Banguelê; Alex Nagib precisa de sequência e Diogo Santos também precisa ter mais oportunidades. São três vagas, uma é do Davi Lopes, outras duas precisam ser mexidas, Diego e principalmente Banguelê, não podem aparecer entre os 11. Além das peças, é necessário mudar o sistema de jogo, o meio-campo do Joinville possui um buraco. No jogo contra a Chapecoense ficou claro que o time está muito espaçado.

Ataque

Se a ideia do treinador é continuar a jogar com os dois extremos, é necessário mudar as peças. Não existe nenhuma justificativa que mantenha o Gustavo Ermel no time. É errado justificar a entrada dele porque cumpria a função de voltar a marcar, ele não agregou em nada o time na parte ofensiva que é a posição que ele ocupa. O atacante primeiro tem que atacar, depois cumprir funções. Outra questão que precisa ser revista é o Alison como titular. Thiago Santos precisa ter uma sequência, Alison não vem bem e a comissão técnica pode estar forçando um atleta que precisa sair do time. Isso queima o jogador.

Comissão técnica

O primeiro ponto é que o time está piorando. Foram duas derrotas justas, em que o Joinville jogou menos que os adversários. E isso não é compreensível, pois o time ganhou reforços e mesmo assim o rendimento caiu. Culpa da comissão que não está conseguindo encaixar novas peças. Outro ponto é a demora para mexer na equipe durante os jogos. Felipe Sampaio fez uma leitura errada do jogo e mexeu na equipe quando já estava 2 a 0 para a Chapecoense, por exemplo. Sendo que o primeiro tempo já havia sido bem abaixo.
Então essa foi uma semana complicada em Joinville. Espero que a comissão técnica veja onde está errando e comece as mudanças já no próximo jogo. A equipe precisa se reencontrar e a responsabilidade é de todos. Dos jogadores, da comissão técnica e da diretoria de cobrar evolução. Nada está perdido, mas o sinal de alerta está ligado.

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