JEC e Camboriú pedem revisão da decisão da Justiça sobre suposta irregularidade do Hercílio Luz
Pedido foi enviado nesta quinta-feira
Colaborou: Bernardo Gonçalves
O Joinville Esporte Clube (JEC) e o Camboriú Futebol Clube enviaram um pedido de reexame da decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) de arquivar a denúncia de suposta irregularidade do Hercílio Luz no Campeonato Catarinense 2023. O pedido foi enviado nesta quinta-feira, 16.
O documento com o pedido foi enviado com exclusividade à reportagem do jornal O Município Joinville. Segundo o pedido, a análise solicitada se tratava da condição de jogo dos cinco atletas citados. O TJD-SC teria utilizado como justificativa para arquivar a denúncia o vínculo desportivo e a inscrição dos atletas.
O pedido ainda sustenta que o registro na Federação Catarinense de Futebol (FCF) e a publicação no boletim informativo diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não resultam em automática condição de jogo.
A defesa alega, com o uso de capturas de tela, que dois atletas estava sem contrato ativo na CBF. Ainda, as publicações no BID só teriam sido corrigidas após 14 de março, quando as alegações foram tornadas públicas.
No caso de outro atleta do Hercílio Luz, a defesa também cita que o jogador teve um novo vínculo publicado um dia antes de uma partida. Conforme regulamento do Catarinense, é necessário o prazo de um dia útil anterior para o atleta disputar uma partida.
No pedido, uma nota publicada pelo Hercílio Luz também é citada. Onde o clube teria afirmado a existência do erro e atribuído ao sistema da CBF. Porém, a defesa cita que é de responsabilidade do clube a verificação de regularidade da condição de jogo de seus atletas.
Darthanhan Oliveira, presidente do tricolor, à reportagem do jornal O Município Joinville, havia afirmado na manhã desta quinta-feira, 16, que o clube pediria um novo parecer após a decisão inicial da Justiça.
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Entenda o caso
Na última segunda-feira, 13, Mário Cesar Bertoncini explicou que recebeu informações de que atletas do clube de Tubarão teriam atuado sem contratos ativos no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira (CBF), após a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Visto que se caso confirmada a irregularidade o clube de Tubarão poderia sofrer graves punições, o departamento jurídico do JEC analisou o caso e teria constatado as irregularidades.
Decisão
Após analisar documentos enviados pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) e CBF, o procurador Cristiano Rodrigues Mariot decidiu que não há irregularidade a ser apurada no caso, visto que a CBF afirma que os atletas mantiveram seus vínculos com o clube, de maneira ininterrupta, uma vez que todos possuem contrato especial de trabalho desportivo (CETD).
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