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Joinville é alvo de operação policial contra fraudes eletrônicas e bancárias

Polícia Civil de São Paulo investiga grupo criminoso há três anos

Joinville é alvo de operação policial contra fraudes eletrônicas e bancárias

Polícia Civil de São Paulo investiga grupo criminoso há três anos

Isabel Lima

Nesta quinta-feira, 9, a Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma operação em cinco estados do Brasil, incluindo Santa Catarina, onde Joinville e Florianópolis foram alvos. A “Operação Tropos” visa combater uma organização criminosa responsável por fraudes eletrônicas e bancárias.


Na madrugada desta quinta-feira, os agentes policiais efetuaram buscas nos estados do Rio Grande do Sul (Porto Alegre), de Santa Catarina (Joinville e Florianópolis), São Paulo (capital, Guarulhos e Ferraz de Vasconcelos), Minas Gerais (Vespasiano e Ribeirão das Neves) e Rio de Janeiro (capital), a fim de localizarem e prenderem os suspeitos, bem como darem cumprimento às buscas.

Conforme a PC-SP, a investigação durou cerca de três anos e contou com o apoio da Delegacia de Polícia de Pedrinhas Paulista (SP), local onde um dos crimes foi cometido. Foram identificados trinta e seis integrantes desse grupo, que agiam em fraudes bancárias e crimes de estelionato.

Durantes as ações, ainda em andamento, foram presas 10 pessoas e apreendidos documentos e aparelhos celulares. Todos os suspeitos encontrados foram interrogados e cinco pessoas seguem foragidas.

A Polícia espera agora identificar os demais integrantes do grupo criminoso e recuperar os valores.

Entenda as fraudes

Segundo a PC-SP, apenas uma das vítimas sofreu um prejuízo estimado em quase meio milhão de reais. Os criminosos se passavam por funcionários de instituições bancárias através de falsos contatos telefônicos. Nessas ligações, as vítimas eram levadas a efetuar operações que traziam prejuízo para elas.

Além disso, o grupo movimentava os valores obtidos fraudulentamente de maneira rápida e fracionada, o que dificultava a atuação policial. Os criminosos abriram empresas de fachada nos próprios nomes e contas bancárias, emitindo boletos em crédito para aquelas contas, debitados da conta da vítima.

Também eram feitas compras simuladas em cartões de crédito, apenas como forma de se distribuir aqueles valores obtidos ilicitamente entre os integrantes da organização. Nessas operações eles adotavam ainda a cautela de respeitarem limites de valores. Atuavam assim, “abaixo do radar”.

A Polícia Civil conseguiu o deferimento de quinze prisões temporárias e trinta e seis buscas domiciliares.

Os trabalhos contaram com o apoio das Polícias Civis de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além de policiais da Divisão de Capturas do DOPE – Departamento de Operações Policiais Estratégicas da Polícia Civil paulista.

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