Joinville não tem data para receber mais vacinas contra Covid-19, diz secretário da Saúde

Garantia do município é apenas da segunda dose aos que serão imunizados nesta primeira leva

Joinville não tem data para receber mais vacinas contra Covid-19, diz secretário da Saúde

Garantia do município é apenas da segunda dose aos que serão imunizados nesta primeira leva

Joinville não tem data definida para receber mais doses de vacinas contra a Covid-19. A informação foi confirmada pelo secretário da Saúde do município, Jean Rodrigues da Silva.

“Só estamos com a segunda dose garantida lá no estado. Não temos data e não sabemos a quantidade que receberemos para continuar a vacinação”, disse o secretário.

A vacinação contra a Covid-19 iniciou na cidade na tarde desta terça-feira, 19, em ato simbólico realizado no Memorial do Hospital Municipal São José. Na ocasião, oito trabalhadores da instituição foram imunizados.

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O que tem ameaçado o cumprimento do calendário de vacinação na cidade e em outras regiões do país é a falta de insumos vindos da China para as instituições Butantan e Fiocruz, centros de imunizantes contra Covid-19 do Brasil.

Na segunda-feira, 18, o presidente do Butantan, Dimas Covas, disse que, caso a matéria-prima para a produção das vacinas Coronavac não chegue até o fim de janeiro, o calendário de vacinação pode ser adiado.

No domingo, 17, seis milhões de doses dos imunizantes foram distribuídas em todo o Brasil, que garantem a matéria-prima das vacinas até 31 de janeiro.

Como será a vacinação em Joinville

Neste primeiro lote, a Secretaria de Estado da Saúde destinou 5.624 doses da vacina para o município. Elas serão aplicadas nos grupos prioritários diretamente nos locais de trabalho, para os profissionais da saúde, e nos asilos ou casas de repouso, para os idosos com 60 anos ou mais.

Das 4.742 doses designadas aos profissionais da área da saúde, 3.657 serão destinadas aos colaboradores da linha de frente dos hospitais, 35 aos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), 600 aos trabalhadores de instituições de longa permanência para idosos e 450 às pessoas envolvidas diretamente com o processo de aplicação das vacinas.

Neste primeiro momento, com a quantidade de vacinas enviadas pelo estado, idosos acima de 75 anos, idosos acima de 60 anos institucionalizados (em ILPIs) e população indígena, que fazem parte da primeira etapa do plano de imunização estabelecido pelo Ministério da Saúde, terão de esperar o recebimento de mais doses.

Conforme o plano de imunização do município, 112 mil pessoas devem ser vacinadas nesta primeira etapa. 

Por que enfermeiros não utilizam luvas durante a vacinação

Na ocasião, o secretário da Saúde Jean Rodrigues da Silva aproveitou para explicar o por quê de os profissionais da Saúde não utilizarem luvas no momento em que aplicam a vacina da Covid-19.

Conforme o secretário, antes de aplicar a vacina, o profissional tem o cuidado de higienizar as mãos antes de pegar a seringa e o recipiente que comporta a vacina.

“Então, isso não interfere, porque a mão (do aplicador da vacina) não tem contato com o líquido, apenas com a seringa que retira-o do potezinho, que é higienizado. A menos que o aplicador não tivesse feito a higienização das mãos, ele colocaria a luva”, explica.


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