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Joinville tem saldo positivo de empregos formais no primeiro bimestre de 2023

Números foram liberados dos meses de janeiro e fevereiro

Joinville tem saldo positivo de empregos formais no primeiro bimestre de 2023

Números foram liberados dos meses de janeiro e fevereiro

Yasmim Eble

Joinville terminou os dois primeiros meses do ano com saldo positivo de empregos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados foram divullgados no fim de março. A cidade também foi a 11ª que mais gerou empregos no primeiro bimestre do ano, foram 12.182 admissões em janeiro e 12.682 admissões em fevereiro, com um saldo de 1.573 e 1.973 nos respectivos meses. 

Segundo dados do Caged, 10.710 desligamentos foram realizados em fevereiro. A área de serviços foi a que mais empregou no mês, com 6.434 admissões e 5.428 demissões, com um saldo positivo de 1.006 postos de trabalho. Na indústria, o número de admissões foi de 2.856, contra 2.305 demissões. 

As áreas com o menor saldo foram o comércio, com saldo de 260 empregos, construção, 157, e agropecuária, com -1. O saldo total foi de 1.973. Já em janeiro, o saldo terminou em 1.573.

Para a Associação Empresarial de Joinville (Acij), duas avaliações sobre o resultado da geração de empregos no município podem ser feitas. A primeira é de celebração.

“Joinville foi a 11ª cidade no ranking de geração de empregos em todo o Brasil. Temos um ambiente de negócios consolidado, que se desenvolve cada vez mais a partir da sinergia e parceria efetiva entre setor produtivo e poder público”, afirma a presidente da entidade, Margi Loyola.

A segunda é de atenção. O crescimento de 2023 foi menor em cerca de 800 vagas em relação ao mesmo período no ano anterior. “O setor produtivo vive um momento de grande expectativa em relação à macroeconomia. É fundamental que o mercado tenha sinalizações positivas da gestão pública, como um esforço para não se elevar impostos, além das necessárias reformas administrativa e tributária”, conclui a presidente da Acij.

Desemprego em Santa Catarina

Em 2022, o mercado de trabalho em Santa Catarina manteve uma taxa baixa de desocupação, com uma queda de janeiro a setembro, fechando em 3,2% no 4º trimestre do ano. O estado ficou atrás apenas de Rondônia, que terminou o ano com 3,1%, sendo a menor taxa de desemprego no país. 

Em nível nacional, a taxa de desemprego terminou com o índice de 7,9% em 2023, sendo a oitava queda seguida e um recuo de 0,8% em relação ao trimestre anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), responsável pela pesquisa. 

O resultado também é o menor desde o quarto trimestre de 2014, que terminou em 6,6%. Em números, a população desocupada no país é de 8,6 milhões de pessoas. Santa Catarina fechou o ano com uma média de 3,9%, diante de 9,3% no Brasil.

IBGE/Divulgação

Cenário em 2023

O desemprego voltou a subir em fevereiro de 2023, com uma taxa de desocupação de 8,6%. O aumento foi de 0,5 ponto porcentual, na comparação com os três meses anteriores. 

O número de desocupados cresceu 5,5% e chegou a 9,2 milhões de pessoas, representando um acréscimo de 483 mil pessoas à procura por trabalho. Os dados foram divulgados no dia 31 de março. 

Setores em alta

Assim como em Joinville, o comércio e o serviços estão em alta na criação de empregos. No Brasil, o destaque é para o comércio, que acumulou um ganho de 9,4% e chegou a cerca de 18,9 milhões de pessoas ocupadas no setor. A atividade que engloba “outros serviços” teve o maior percentual de aumento da população ocupada, 17,8%, atingindo 5,2 milhões de trabalhadores. 

A segunda maior alta foi de Alojamento e alimentação, que cresceu 15,8% e viu o contingente de pessoas ocupadas atingir 5,4 milhões. Apenas o setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve queda percentual da população ocupada (-1,6%). A estimativa é que 8,7 milhões de trabalhadores estavam ocupados no setor em 2022.

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