Lei da reposição inflacionária aos servidores de Joinville é sancionada

Sinsej cita falta de diálogo com a categoria

Lei da reposição inflacionária aos servidores de Joinville é sancionada

Sinsej cita falta de diálogo com a categoria

Lucas Koehler

Nesta quarta-feira, 25, o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), sancionou a revisão geral anual e o reajuste sobre o auxílio-alimentação aos servidores públicos municipais do Executivo e Legislativo. O projeto de lei, de autoria da prefeitura, foi aprovado na Câmara de Vereadores na última segunda-feira, 23.

A lei garante a reposição inflacionária de novembro de 2021 e abril de 2022, conforme apontado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou acumulado de 6,05%. O pagamento será realizado em parcela única, a partir dos vencimentos do mês de maio.

Além disso, a proposta também assegura a reposição inflacionária sobre o auxílio-alimentação, totalizando índice de 19,71%, considerando o acumulado de todo o período entre maio de 2020 até abril de 2022.

Adriano destacou as reposições. “Com este ato, estamos cumprindo o compromisso de respeito e reconhecimento aos servidores”, fala o prefeito.

No início deste ano, a Prefeitura de Joinville concedeu reposição de 12,88%, considerando o acumulado da inflação no período de maio de 2020 a outubro de 2021.

Sinsej cita falta de diálogo

A presidente do Sinsej – sindicato dos servidores municipais de Joinville, critica o prefeito Adriano Silva por pouco diálogo com a categoria ao anunciar as reposições. “Só houve uma reunião em que o prefeito estava presente, insuficiente para debater o que o Sinsej queria”, fala.

Uma reunião foi realizada no dia 12 de maio. Naquela data, Adriano afirmou que a prefeitura está concedendo a reposição inflacionária “de forma muito transparente”.

Para Jane, ambas as reposições inflacionárias são insuficientes, já que, apesar de seguir os dados do IPCA, não condizem com o de custo de vida atual. “Todo trabalhador está sentido no bolso o aumento dos produtos. É muito superior ao reajuste salarial”, aponta.

Jane Becker, presidente do Sinsej | Foto: Sinsej/Divulgação

Entretanto, ela ressalta que o pagamento em parcela única é positiva para a categoria. “Não acumula perdas. É o que sempre defendemos”, diz.

Nesta quinta-feira, 26, o Sinsej vai realizar uma assembleia com a categoria para discutir a campanha salarial deste ano. De acordo com a presidente do sindicato, o objetivo é expor os avanços na mesa de negociação e debater se os trabalhadores do setor público aceitam o que foi decretado pela prefeitura.

Se o posicionamento for contrário, os servidores pretendem acionar o prefeito para renegociar os valores.


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