Luciano Hang se manifesta após ser convocado para CPI da Covid

Empresário catarinense prestará depoimento na comissão do Senado

Luciano Hang se manifesta após ser convocado para CPI da Covid

Empresário catarinense prestará depoimento na comissão do Senado

Redação O Município Joinville

O empresário catarinense Luciano Hang se manifestou após o anúncio da convocação para a CPI da Covid. O dono da Havan foi convocado para prestar depoimento na comissão nesta quarta-feira, 30, após aprovação do requerimento do relator da CPI, senador Renan Calheiros.

Em nota oficial, divulgada na noite desta quarta, Hang afirma estar tranquilo com a convocação e que está à disposição para dar esclarecimentos. “Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos”, inicia.

No documento, o empresário apontou que os dois maiores inimigos durante a pandemia são o vírus da Covid-19 e o desemprego. “Me posicionei a favor da saúde, sem deixar de lado os cuidados com a economia do Brasil. Lutei publicamente para que as indústrias, empresas, comércios, escolas e demais atividades seguissem abertas, mantendo os empregos e o sustento das famílias”, continua.

Ainda em nota, Luciano Hang afirma que intensificou as doações e incentivos à saúde. Que foram comprados 200 cilindros de oxigênio para Manaus (AM), no valor de quase R$ 1 milhão, durante o período mais crítico do estado. Também, que a Havan destinou mais de R$ 5 milhões para áreas da saúde em 2020.

“Doamos respiradores, macas, roupas de cama, utensílios de cozinha e máscaras descartáveis a diversos hospitais. Custeamos a vinda de profissionais da saúde de outros estados para fortalecer o atendimento na região de Brusque (SC). E, com a união de empresários da cidade, conseguimos doar testes e medicamentos à Secretária de Saúde”, detalha.

Em nota, o Hang afirma que se empenhou na luta pela compra e doação de vacinas pela iniciativa privada. “Lançamos um abaixo-assinado com o objetivo de mudar a Lei para acelerar o processo de vacinação no Brasil e, consequentemente, diminuir a fila do SUS. Abraçamos essa causa, pois queríamos muito conseguir imunizar os trabalhadores e também dar a chance de outros empresários fazerem o mesmo”, diz.

“Eu mesmo peguei o vírus, perdi a minha mãe e amigos muito próximos. Acredito na importância de trabalharmos juntos para vencer essa guerra. É preciso buscar soluções para os problemas. Por fim, continuo onde sempre estive: do lado do Brasil e dos brasileiros. Vamos em frente”, diz.

Ainda no texto, Luciano Hang afirma que todos os 20 mil colaboradores foram mantido durante a pandemia. Portanto, nenhum foi demitido por conta da situação e foram mantidas funcionárias gestantes, pessoas com comorbidades e grupo de risco em casa. “Continuamos investindo, abrindo lojas e acreditando no Brasil”, completa.

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Confira nota oficial de Luciano Hang na íntegra:

Recebo com tranquilidade a notícia da possível convocação para a CPI da Covid-19 e estou à disposição para qualquer esclarecimento. Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos.

Assim que a pandemia chegou ao país, no começo de 2020, sempre deixei claro que temos dois inimigos: o vírus e o desemprego. Me posicionei a favor da saúde, sem deixar de lado os cuidados com a economia do Brasil. Lutei publicamente para que as indústrias, empresas, comércios, escolas e demais atividades seguissem abertas, mantendo os empregos e o sustento das famílias.

Intensifiquei as doações e incentivos à saúde. Compramos 200 cilindros de oxigênio para Manaus (AM), no valor de quase R$ 1 milhão, durante o período mais crítico do estado. A Havan destinou mais de R$ 5 milhões para áreas da saúde em 2020. Doamos respiradores, macas, roupas de cama, utensílios de cozinha e máscaras descartáveis a diversos hospitais. Custeamos a vinda de profissionais da saúde de outros estados para fortalecer o atendimento na região de Brusque (SC). E, com a união de empresários da cidade, conseguimos doar testes e medicamentos à Secretária de Saúde.

Até hoje mantivemos todos os nossos 20 mil colaboradores, não desligamos nenhum por conta da pandemia e deixamos gestantes, pessoas com comorbidades e grupo de risco em casa. Continuamos investindo, abrindo lojas e acreditando no Brasil.

Além disso, também me empenhei na luta pela compra e doação de vacinas pela iniciativa privada. Lançamos um abaixo-assinado com o objetivo de mudar a Lei para acelerar o processo de vacinação no Brasil e, consequentemente, diminuir a fila do SUS. Abraçamos essa causa, pois queríamos muito conseguir imunizar os trabalhadores e também dar a chance de outros empresários fazerem o mesmo.

Eu mesmo peguei o vírus, perdi a minha mãe e amigos muito próximos. Acredito na importância de trabalharmos juntos para vencer essa guerra. É preciso buscar soluções para os problemas.

Por fim, continuo onde sempre estive: do lado do Brasil e dos brasileiros. Vamos em frente!


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