Moção aprovada por vereadores de Joinville apoia pedido de impeachment contra Lula
Proposta teve 11 votos favoráveis e apenas um contrário
Proposta teve 11 votos favoráveis e apenas um contrário
A moção 172/2023 aprovada pela Câmara de Vereadores de Joinville apoia um pedido de impeachment contra o presidente da República, Lula (PT). A proposta foi aprovada na sessão ordinária desta terça-feira, 13.
O documento foi elaborado pelo vereador Wilian Tonezi (Patriota) em 31 de março deste ano. A moção apela ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), para receber e encaminhar para o processamento de uma denúncia que fundamenta um pedido de impeachment contra Lula.
O pedido de impeachment foi elaborado por um grupo de 33 deputados liderados pelo deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP).
Tonezi argumenta que o presidente Lula, em uma entrevista, teria manifestado intenção de prejudicar o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). Ele ainda afirma que na entrevista, Lula teria mencionado que ameaças sofridas por Moro eram suas “armações”.
O vereador de Joinville também cita que Lula desrespeita às instituições e os agentes de lei e insiste em quebrar o teto de gastos. Durante a sessão da Câmara, Tonezi argumentou que a moção é necessária devido à quantidade de “gente arrependida” em votar em Lula.
A moção foi aprovada com 11 votos favoráveis e apenas um contrário, da vereadora Ana Lucia Martins (PT). Os vereadores que votaram a favor da proposta foram: Adilson Girardi e Henrique Deckmann (MDB); Alisson, Érico Vinicius e Neto Petters (Novo); Brandel Junior (Pode); Cleiton Profeta (PL); Kiko do Restaurante e pastor Ascendino Batista (PSD); Nado (Pros); e Wilian Tonezi.
Durante a discussão da moção, apenas o vereador Wilian Tonezi como autor se manifestou na tribuna. Porém, logo após a votação, o vereador Alisson utilizou a tribuna para relatar um caso de falta de acessibilidade durante a discussão. O parlamentar foi diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME) um ano após seu nascimento.
Alisson disse que solicitou inscrição na discussão da moção. “Devido à minha falta de mobilidade, o meu sinal acabou não sendo visto”, falou. “É um problema de acessibilidade da Câmara, eu tive a minha fala aqui prejudicada”, completou.
O vereador sugeriu para ser criado algum dispositivo para que ele, ou qualquer outro parlamentar, não deixe de participar das discussões.
O presidente da Câmara de Vereadores, Diego Machado (PSDB), entendeu que houve uma confusão. Ele ainda disse que desde o início do mandato de Alisson, esta foi a primeira vez que uma situação desta ocorre.
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