Museu Nacional de Imigração e Colonização reabre com a exposição “Miradas do Porvir”
Abertura integra a programação da 22ª Semana Nacional de Museus
Abertura integra a programação da 22ª Semana Nacional de Museus
Após passar os dois últimos dias com as portas fechadas, o casarão do Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC) reabre nesta quinta-feira, 23, a partir das 15h com a exposição de longa duração “Miradas do Porvir”. O espaço é administrado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) da Prefeitura de Joinville.
Abertura integra a programação da 22ª Semana Nacional de Museus. Os visitantes terão acesso aos três andares da “Maison de Joinville”, que é o casarão principal, com material expositivo e interativo em 13 salas. Os espaços apresentam as diferentes formas que os imigrantes enxergavam o deslocamento e abordam os olhares das pessoas que chegaram no Sul do Brasil a partir de meados do século XIX.
Além disso, a proposta é promover uma reflexão sobre as experiências colonizadoras, os significados implicados no termo colono e as dificuldades enfrentadas pelo imigrante que se instalou na região Sul naquele período.
Para que o visitante viva essa experiência, a exposição terá sala imersiva, inclusive com oleografia. Um filme com aproximadamente quatro minutos de duração, com projeção nas paredes e no chão, leva o público a refletir sobre o direito à imigração, questões de territórios e fronteiras.
Outra atração que promete prender a atenção do visitante é uma experiência tecnológica, por meio de projeção mapeada, em que será possível acompanhar a constituição de uma colônia desde o início, com a chegada dos primeiros imigrantes. Ainda neste contexto, em um dos momentos da exposição, o visitante encontra uma parede interativa com fotos de igrejas da região, ao virar a imagem, está a história desses locais.
Segundo o secretário da Secult, Guilherme Gassenferth, o Museu Nacional de Imigração e Colonização é um dos mais visitados do Sul do Brasil e a nova exposição reflete, após mais de seis décadas, o ingresso do MNIC no campo da museografia contemporânea.
“Mesmo com a ampliação do recorte temático para a imigração no Sul do Brasil, conforme o presidente Juscelino Kubitschek expressou na lei da criação do museu em 1957, fizemos questão de manter Joinville como a protagonista que sempre foi neste importante museu e preservar o orgulho dos joinvilenses”, afirma o secretário.
A montagem da exposição teve um investimento de R$ 2,9 milhões e foi executada com verba do Governo Federal, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
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