“Não é uma doença comum”, diz secretária de Saúde de Botuverá sobre febre do oropouche
Em conversa com O Município, ela explicou semelhança com a dengue e sintomas da doença
Em conversa com O Município, ela explicou semelhança com a dengue e sintomas da doença
Botuverá registrou os primeiros casos da febre do oropouche em Santa Catarina na quinta-feira, 25. A secretária de Saúde do município, Márcia Cansian, conversou com o jornal O Município e explicou a doença e seus sintomas.
A doença é causada por um arbovírus e sua transmissão é feita principalmente por mosquitos, sendo o principal o maruim. Porém, há um outro mosquito que também transmite a doença, o Culex.
“Não sabemos se esses casos foram provocados pelo maruim ou pelo Culex, que aparece em outras regiões brasileiras. Não é uma doença rara, mas não é comum. Para nós é uma novidade”, diz.
Márcia explica que a doença é comum em regiões como Amazônia, Pará, Espírito Santo e Rondônia, e que os casos de Botuverá foram os primeiros registrados em Santa Catarina.
Márcia explica que os sistemas da doença são idênticos aos da dengue e isto foi o que alertou a Secretária de Saúde.
“A recuperação dela [febre] é mais rápida do que a da dengue. Tivemos melhoras dos pacientes entre três a cinco dias, enquanto da dengue varia até sete”, conta.
Os sintomas da doença são: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede municipal de Saúde.
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