Projeto quer liberar corredores de ônibus para conselheiros tutelares em Joinville
Cristovão Petry protocolou a proposta
Projeto quer liberar corredores de ônibus para conselheiros tutelares em Joinville
Cristovão Petry protocolou a proposta
- Por Fred Romano
- 09/04/2024
- 9:27
Um projeto de lei quer autorizar o tráfego nos corredores exclusivos para ônibus em Joinville de veículos identificados como de transporte de conselheiros tutelares quando em serviço. O projeto foi protocolado na última terça-feira, 2.
O autor da proposta é o vereador Cristovão Petry (PT), empossado como suplente da vereadora Ana Lucia Martins (PT). No texto, o parlamentar cita que não devem ser permitidos embarque e desembarque de passageiros nos corredores exclusivos para ônibus.
Além disso, os veículos deverão estar identificados e equipados com dispositivos visuais, ou ainda, credenciados no Departamento de Trânsito de Joinville que os caracterizem como veículos de conselheiros tutelares.
Segundo a justificativa do projeto, a proposição quer garantir maior celeridade na prestação dos serviços dos conselheiros tutelares. Ainda conforme o projeto, os conselheiros atendem casos emergenciais de suspeita ou confirmação de abuso sexual, maus tratos, abandono de incapaz e toda e qualquer situação avaliada como emergencial pelo colegiado dos conselhos.
O projeto foi lido no expediente da sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Joinville nesta segunda-feira, 8, e agora segue para tramitação nas comissões.
Suplente do PT toma posse e ocupa vaga durante licença
Primeiro suplente do PT, Cristovão Petry tomou posse na sessão do dia 1º de abril, uma segunda-feira, para ocupar a vaga por 31 dias, durante a licença de Ana Lucia. O rodízio é comum no partido. Nesta legislatura, já ocuparam a cadeira, interinamente, Wanderlei Monteiro, em 2022, e Valéria Nunes, no ano passado.
Petry obteve 1.107 votos nas eleições de 2020. Ele é morador do bairro Itinga e conselheiro tutelar.
No discurso de posse, o suplente agradeceu à comunidade do bairro Itinga e à família e relembrou os anos da censura imposta pela ditadura civil-militar (1964–1985), cujo início completou 60 anos um dia antes da posse dele na Câmara.
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