“Quase 50 com Ale Lobo”: colunista social de Joinville cria projeto de saúde para comemorar aniversário

Influenciadora completa 50 anos em agosto, 19 deles dedicados ao colunismo social

“Quase 50 com Ale Lobo”: colunista social de Joinville cria projeto de saúde para comemorar aniversário

Influenciadora completa 50 anos em agosto, 19 deles dedicados ao colunismo social

Advogada por formação, colunista social, criadora de conteúdo e influenciadora digital. Essa é Alessandra Vanessa Vieira Lobo, mais conhecida pelos joinvilenses como Ale Lobo. Prestes a completar 50 anos, em agosto, a influenciadora lançou no início do ano o projeto “Quase 50 com Ale Lobo”, uma das maneiras que encontrou para comemorar essa data que considera um marco em sua vida. Em função da pandemia de Covid-19, a festa que faria no dia do seu aniversário teve que ser adiada.

No projeto, a colunista realiza entrevistas em seu Instagram com profissionais da área da saúde para sanar suas dúvidas e de seus seguidores sobre os cuidados para manter-se bem ao longo da vida.

“Comecei a refletir e ter muitas dúvidas sobre a chegada dos 50. Tem gente que começa a se questionar até antes, mas quando fiz 30 ou 40, pouca coisa mudou. Quando fui me aproximando dos 50, isso começou a mexer com a minha cabeça”, revela Ale.

O projeto

Quatro profissionais foram escolhidas para serem entrevistadas por Ale: a ginecologista Natacha Machado, a personal trainer Liliana Vieira, a dermatologista Bianca Gastaldi e a nutricionista Ana Venturi.

Ale explica que escolheu essas profissionais com base em suas necessidades pessoais e a de suas seguidoras. A ideia é, com base nas orientações das especialistas, sugerir uma rotina saudável para continuar dispondo de vitalidade.

“Meu intuito é mostrar o que tenho feito para chegar nesta idade bem e continuar bem. Como ter uma entrada na terceira idade saudável, mentalmente e fisicamente. Por isso escolhi essas quatro profissionais, que já fazem parte desse meu processo”, afirma.

O primeiro vídeo lançado no IGTV do Instagram foi uma consultoria com a ginecologista Natacha. Na ocasião, foram abordados assuntos com base em questionamentos de mulheres que possuem entre 40 e 50 anos e incertezas sobre o período da menopausa.

“Conversamos bastante sobre a menopausa e a pré-menopausa, que, em cada mulher, pode se manifestar de maneiras e em tempos diferentes. Por exemplo, em alguns casos, até dez anos antes”, explica.

O segundo vídeo lançado foi com a nutricionista Ana. Elas conversaram sobre os efeitos da alimentação no corpo, dicas para melhorar a dieta, entre outros assuntos. Na sexta-feira, 19, Ale voltou a conversar com Natacha, falando sobre sintomas que vem sentindo, e que podem estar relacionados a sua entrada na pré-menopausa. A influencer conta que as entrevistas continuarão a ser transmitidas em seu Instagram mensalmente.

Nova rotina após os 40

Antes mesmo antes de dar início ao projeto “Quase 50 com Ale Lobo”, a colunista social já fazia trabalhos como influencer digital e utilizava o espaço de seu Instagram para mostrar parte de sua rotina.

Ela conta que faz pouco mais de dois anos que tomou gosto pela culinária e passou a divulgar os pratos que faz para a família. O hobby se intensificou no período de quarentena, onde teve mais tempo para se dedicar à cozinha.

 

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Galinha à Doriléia

Uma publicação compartilhada por Ale Lobo (@alelobo) em

“Com as academias fechadas, também comecei a mostrar os treinos que fazia em casa”, afirma.

Ale conta que a maioria de seus seguidores são mulheres e possuem entre 25 e 50 anos. Ela dedica parte do seu dia para responder a todas as mensagens enviadas, pois considera importante este contato com os seguidores.

“Não deixo ninguém sem resposta. Eu me coloco no lugar das pessoas e acho importante dar feedback das dúvidas e principalmente das mensagens de carinho e incentivo”, explica.

Influência do pai

São quase 50 anos e 19 deles foram dedicados a contar histórias, destacar profissionais e mostrar exemplos de vida. Mesmo formada em Direito em 1993, acabou não exercendo a profissão após engravidar de seu primeiro filho.

Ale trabalhou em uma agência de turismo que pertence à família do ex-marido até 2001, quando foi chamada pelo seu pai, João Carlos Vieira, também colunista social, para ser sua assistente.

“Eu não sabia que tinha essa vocação, mas de brincadeira montava revistas em casa, aí resolvi mostrar para o meu pai, que disse: ‘nossa, filha, como tu tem jeito pra trabalhar com isso. Estou precisando mesmo de uma auxiliar’”, lembra.

Após 39 anos e meio de colunismo social abordando a sociedade joinvilense, João Carlos Vieira se aposentou em 2007 e, no ano de 2009, Ale foi chamada pelo Notícias do Dia para escrever uma coluna semanal, onde em apenas um ano passou a ter uma coluna diária, até o fechamento do impresso, em dezembro de 2016.

Arquivo Pessoal

Como ela mesma gosta de citar, o colunismo social ‘caiu de paraquedas’ em sua vida, mas é algo que gosta de fazer e, assim como seu pai, pretende encerrar a carreira profissional relatando acontecimentos e contando histórias.

Há três anos e meio, Ale Lobo tem um espaço de entrevistas na Revista Duo e, há nove, tem seu próprio blog, onde costuma colocar informações adicionais que não cabem em seus textos na revista.

“Eu tinha coluna e recebia muita informação. Como não cabia na coluna, resolvi criar um blog pra colocar as informações lá, e deixar o texto mais completo”, explica.

Superação

Ale Lobo casou-se ainda jovem, aos 20 anos. Com seu primeiro marido, teve três filhos: Frederico, Amanda e Dominique. Em março de 1998, com apenas 1 ano e sete meses, a filha Amanda faleceu com diagnóstico de meningococcemia, doença que pode causar a falência múltipla dos órgãos.

“Foi muito difícil. Frederico tinha apenas 4 anos e meio. Fiz terapia para me recuperar e também procurei ajuda espiritual”, lembra ela.

No mesmo ano, Ale acabou engravidando de Dominique, a filha mais nova. Mesmo com a chegada de outra menina, os traumas pela morte da pequena Amanda permaneceram. Sete anos depois, ela também perdeu o marido, dez meses após descobrir um câncer.

“Na época, o médico disse que a doença dele tinha muito a ver com a morte da filha, pois ele já tinha predisposição e com acúmulo de estresse, tudo se alarmou”, explica.

Felipe Luige

Os filhos, na época, tinha seis e 12 anos. Ale conta que, mesmo abalada com a morte do marido, precisou ser forte e continuou com sua rotina de trabalho, com auxílio de profissionais.

Em 2012, ficou entre a vida e a morte após pegar uma infecção generalizada enquanto fazia um cruzeiro na costa brasileira. À época, os médicos lhe deram 1% de chance de sobreviver. Após 23 dias internada na UTI, mesmo com sequelas em seu rim, Ale sobreviveu.

Na atualidade é casada com Juliano de Liz, se considera uma pessoa feliz e preparada para o que o futuro a reserva.

“Eu não sei se sou forte, mas tento ver o lado bom das coisas. Sempre me apeguei a Deus. Se eu fiquei aqui é por algum motivo, alguma missão. Se eu não tivesse forças, quem iria cuidar de meus filhos? Hoje eles são adultos e eu sou muito feliz”, finaliza.

Felipe Luige

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