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Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Jair Renan Bolsonaro mostra gosto pela política partidária em evento de SC

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Jair Renan Bolsonaro mostra gosto pela política partidária em evento de SC

Raul Sartori

Politicando
Jair Renan Bolsonaro, o filho “04” do ex-presidente, gosta de política partidária. Demonstrou isso no sábado, em visita a Nova Trento, onde foi prestigiar a posse da comissão provisória local do partido. Riu, abraçou, conversou muito, tirou selfies e prometeu, noutra visita, rezar no Santuário Santa Paulina. Só não discursou. Desculpou-se dizendo estar proibido pelo pai, ordem extensiva aos demais irmãos.

Não e sim
Como se vai ouvir falar disso por décadas – já que se constitui numa decisão histórica, queriam ou não uns e outros – , é bom saber como votaram os deputados federais de SC no  projeto de lei 490, estabelecendo que povos indígenas só podem reservar terras que já eram tradicionalmente ocupadas por eles no dia da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. Votaram “não” Ana Paula Lima (PT) e Pedro Uczai (PT). “Sim”: Carlos Chiodini (MDB), Caroline de Toni (PL), Valdir Cobalchini (MDB), Daniel Freitas (PL), Daniela Reinehr (PL), Fabio Schiochet (União), Geovania de Sá (PSDB), Gilson Marques (Novo), Ismael (PSD), Jorge Goetten (PL), Julia Zanatta (PL), Ricardo Guidi (PSD) e Zé Trovão (PL). Rafael Pezenti (MDB) não compareceu à votação.

Matemática
A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas  vai realizar a maior premiação nacional da sua história, reunindo mais de mil alunos em Florianópolis, no próximo dia 5.  E com homenagem ao presidente Lula, que estava na presidência quando a OBMEP foi criada, em 2005, e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que na época foi titular do Ministério da Educação.

Editorais
Os jornais “O Globo” e o “Estado de S. Paulo”, expressaram ontem o que pensam nos seus principais editoriais sobre a visita do déspota venezuelano Nicolas Maduro ao Brasil. O primeiro titulou: “Recepção de Lula a Maduro foi vexatória”. O segundo, na mesma linha, disparou: “Lula envergonha o Brasil”.

Rombaço
O valor dos benefícios fiscais em SC em 2022, sabe-se agora, alcançaram a fábula de R$ 12 bilhões. Mas o que dizer dos incentivos federais? Levantamento feito pela Unafisco estima que o governo federal abrirá mão de arrecadar R$ 641 bilhões neste ano em tributos. Uma checagem a fundo constatará o mais que previsível neste infeliz país: algumas dezenas de bilhões concedidos a corruptos e devedores contumazes.

Mar
Providências prometidas e com prazo descumpridos, por diferentes motivos. Assim, frustra saber que o monumental e belo Museu Nacional do Mar, em São Francisco do Sul, ainda não tenha condições de receber visitantes, como merece. Uma pena, pelo aparente descaso com um bem patrimonial de extraordinário valor.

Ineditismo
SC compareceu, ontem, em dois eventos nacionais na área de transportes, em Brasília, mostrando boça: é o único Estado que  tem uma secretaria com foco direto em portos,  aeroportos e ferrovias, que são estratégicas para a economia.

Rua mais sinuosa
Sem querer ser chato, este espaço questiona: é de R$ 3,75 milhões a fatura que o contribuinte de São Joaquim vai pagar para a cidade ter a rua mais sinuosa do mundo? Que tal tentar buscar o recorde no Guinnes Book como a cidade com a melhor saúde, educação e saneamento do mundo, ali tão carentes? E perguntar não ofende: em que tal rua, sendo sinuosa, pode ser útil e prática?

Decisão popular
Do partido Novo, o jovem deputado estadual Matheus Cadorin inova: decidiu que as emendas impositivas a que tem direito serão destinadas a projetos escolhidos em votação pela comunidade. Os projetos poderão ser inscritos até 30 de agosto. Após avaliação técnica, os selecionados serão votados entre os dias 12 de setembro e 12 de outubro.

Plateia de Lunelli
Não raro vê-se empresários nas galerias do plenário da Assembleia Legislativa. Alguns gostam de ouvir um colega de classe falando na tribuna. É o deputado Antídio Lunelli (MDB), fundador do grupo Lunelli, do ramo de moda, com mais de 5 mil colaboradores. Nesta semana abordou a disparidade entre o montante de impostos que são cobrados e o que retorna efetivamente aos brasileiros em forma de investimentos. Citou que no Brasil, uma empresa gasta 1.501 horas para cumprir as suas obrigações tributárias, contra apenas 129 no Japão e 105 no Reino Unido. Recebeu aplausos ao dizer que aqui se cobram impostos da Finlândia, Suécia, Dinamarca e se entrega serviços da Venezuela. Absolutamente verdadeiro.

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