Sindicato entra com ação judicial pela suspensão das aulas presenciais em Joinville

O pedido foi motivado pelo aumento no número de casos e óbitos causados pela Covid-19

Sindicato entra com ação judicial pela suspensão das aulas presenciais em Joinville

O pedido foi motivado pelo aumento no número de casos e óbitos causados pela Covid-19

Fernanda Silva

O Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville e Região (Sinsej) entrou com uma ação na Justiça para reivindicar a suspensão das aulas presenciais na cidade. O pedido foi motivado pelo aumento no número de casos e óbitos causados pela Covid-19. Desde 1º de fevereiro, 144 profissionais da educação municipal já foram diagnosticados com coronavírus.

Na ação judicial, o sindicato argumenta que, caso as aulas presenciais fossem suspensas, 73 mil pessoas deixariam de circular nas ruas, entre alunos e trabalhadores da rede municipal de ensino. Se fossem também somadas as redes estaduais e particulares de educação, o número de joinlenses em isolamento seria ainda maior.

O Sinsej afirma que não é contrário às aulas, mas discorda da decisão de manter a educação presencial neste momento da pandemia. O sindicato destaca que o vírus tem se tornado ainda mais transmissível, além do município não garantir a testagem em massa ou condições seguras o suficiente para toda a comunidade escolar.

De acordo com o sindicato, com o quadro atual, é necessário que o governo tome atitudes eficientes, que salve vidas e mantenha o máximo de pessoas fora de circulação. Porém, como não houve resposta positiva para as reivindicações por parte do Estado, o Sinsej decidiu entrar com a ação judicial que, caso favorável, poderá garantir a suspensão das aulas.

Caso a Justiça conceda ao pedido do sindicato, o governo municipal poderá recorrer da decisão.


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