Terceirização de Centro de Bem-estar Animal é discutida na Câmara de Joinville
Local foi alvo recentemente de denúncias envolvendo condições precárias de trabalho
Local foi alvo recentemente de denúncias envolvendo condições precárias de trabalho
A terceirização do Centro de Bem-estar Animal (Cbea) foi assunto da reunião da Comissão de Finanças da Câmara de Vereadores de Joinville desta quarta-feira, 29. A vereadora Tânia Larson (União Brasil) sugeriu o debate.
Segundo a gerente de Bem-estar e Proteção Animal, Elisabet de Sousa Mendes, o Cbea já terceiriza alguns serviços, como exames e alguns procedimentos, mas a intenção agora é terceirizar todos os atendimentos.
Ainda conforme Elisabet, caberá ao município a definição das políticas públicas da causa animal e a fiscalização do contrato.
O edital de terceirização foi publicado no dia 13 de março no site da Prefeitura de Joinville, mas está temporariamente suspenso para “revisão das peças técnicas”.
O secretário de Administração e Planejamento, Ricardo Mafra, afirmou que, do ponto administrativo, o centro de bem-estar animal já usava empresas terceirizadas, mas agora esses serviços foram agrupados em um único edital. Segundo o secretário, com isso, os custos devem diminuir.
A vereadora Tânia Larson citou que o edital prevê R$ 9,1 milhões em 36 meses. Comparativamente, em 2022 foram gastos cerca de R$ 4 milhões, segundo a vereadora.
Recentemente, o Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) realizou uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) envolvendo funcionários em condições precárias de trabalho no local.
Em entrevista ao jornal O Município Joinville à época do ocorrido, a presidente do Sinsej, Jane Becker, contou que informação foi recebida por meio de denúncia anônima.
Com isso, uma equipe do sindicato foi averiguar a situação e identificou situações precárias de trabalho e problemas sanitários. Ela conta que os trabalhadores realizavam refeições no canil, com as marmitas no chão.
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