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Vice-presidentes abandonam Fecam em protesto contra ações do prefeito de Araquari, presidente da entidade

Ao menos seis membros deixaram a Fecam nesta terça-feira

Vice-presidentes abandonam Fecam em protesto contra ações do prefeito de Araquari, presidente da entidade

Ao menos seis membros deixaram a Fecam nesta terça-feira

Redação O Município Joinville

Ao menos seis prefeitos anunciaram a saída da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) nesta terça-feira, 9, entre eles, vice-presidentes e outros participantes da diretoria atual. Membros discordam de ações tomadas pelo presidente da entidade e prefeito de Araquari, Clenilton Pereira (PSDB), e afirmam que as medidas não foram realizadas em conjunto com o conselho executivo, ou seja, de forma unilateral.

Pereira, que assumiu em janeiro, realizou uma série de reformulações na Federação após a posse. Entre as ações, a demissão de funcionários antigos e outros cortes que chegariam a R$ 1,2 milhão. Demais prefeitos, participantes da Fecam, pediram a revogação das medidas, que não haviam sido tomadas em conjunto, o que desagradou os membros. Porém, segundo mandatários, Pereira não concordou em revogar as ações durante reunião virtual na noite desta terça-feira.

Entre as saídas está a do prefeito de Blumenau, Mario Hildebrandt (Podemos), e da prefeita de Vargem, Milena Becher (PL), que são 1ª vice-presidente e 2º vice-presidente da entidade, respectivamente.

Também pediram a renúncia o 3° vice-presidente, prefeito de São Carlos, Rudi Sander (Progressistas), os membros titulares do conselho fiscal Giovani Nunes (PSL, prefeito de São Joaquim) e Orvino Coelho de Ávila (PSD, prefeito de São José) e o suplente do conselho fiscal e ex-presidente Joares Ponticelli (Progressistas, prefeito de Tubarão).

A expectativa é de que novas eleições possam ser realizadas nos próximos dias. Prefeitos esperam uma posição oficial do atual presidente – seja uma nova reunião, ou uma eventual renúncia. Após esse posicionamento, é cogitada uma ação entre os prefeitos descontentes contra Pereira. Segundo os dissidentes, a saída da entidade é uma maneira dos conselhos se distanciarem das responsabilidades políticas tomadas pelo presidente.

“Ou ele renuncia, ou vai existir uma nova eleição com o esvaziamento e discordância do conselho. […] A gente não sabe como ele vai reagir. Queremos que acabe da melhor forma”, disse um prefeito.

Clenilton Pereira foi procurado, mas não respondeu até a publicação desta matéria.


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