Comissão define empresa para auxiliar JEC em busca de investidor para SAF; saiba qual
Empresa tem exclusividade até o mês de dezembro para falar sobre o clube com possíveis investidores
Nesta segunda-feira, 12, o presidente do Joinville Esporte Clube (JEC), Darthanhan de Oliveira, concedeu uma entrevista coletiva e deu detalhes do trabalho que está sendo realizado sobre a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube.
O mandatário informou que a comissão de estudo e viabilidade da implantação da SAF, criada em 2021, definiu a empresa Pluri Consultoria para auxiliar na busca por um investidor. Segundo Darthanhan, a empresa tem exclusividade até o mês de dezembro para falar sobre o clube com possíveis investidores.
Em seu site oficial, A Pluri Consultoria diz que, atualmente, conta com sete empresas em atuação nos setores de esportes e entretenimento e tem como foco consultoria em gestão, governança, finanças e marketing esportivo para clubes, entidades e atletas.
“E não quer dizer que eles vão trazer um investidor e nós vamos ter que vender o clube. É um passo muito importante para o clube e se dermos um passo ‘em falso’, pode dar muito errado. E ninguém quer deixar a digital em algo errado que marque a história do clube”, enfatiza.
O presidente também informou que a parceria com a Pluri não vai ter custo para o JEC em um primeiro momento, mas que deve receber um valor em caso de possível negociação.
“Ela (a empresa) agora está habilitada para trazer propostas para a comissão e diretoria debater, certamente respeitando o estudo inicial realizado pelo clube. Certamente eles têm investidores e nós vamos avaliar cada um deles”, explica.
Mesmo após saída do cargo de CEO do clube, Geraldo Campestrini segue na comissão, assim como os presidentes do conselho deliberativo, conselho fiscal, diretoria executiva e membros fixos.
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Modelo
Em agosto de 2021, foi criada uma comissão de estudo e viabilidade da implantação da SAF no Joinville. O modelo, já implementado em outros clubes do país, permite a criação de uma empresa denominada sociedade anônima do futebol, com capital dividido em ações. Isto visa atrair investidores, quitar dívidas, propiciar profissionalização e maior eficiência na gestão.
O relatório final da comissão foi apresentado no mês de novembro daquele ano aos conselheiros, que estavam à época no Conselho Deliberativo, e foi aprovado por unanimidade dos votos. Com isso, foi autorizada a continuidade do processo de implementação da SAF.
O modelo proposto e aprovado foi de:
- 10% do capital da SAF continuar na associação civil (modelo atual).
- 51% para o investidor qualificado, responsável por assumir as responsabilidades do clube e gerir o futebol.
- 39% de investidores da comunidade local (comunitário).
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