Confira dez mitos e verdades sobre a dengue
Joinville registrou mais de 12 mil casos da doença em 2024
Joinville registrou mais de 12 mil casos da doença em 2024
De janeiro até abril, Joinville registrou mais de 12 mil casos de dengue e 20 mortes pela doença em 2024. Com este cenário, surgem mitos e verdades sobre a dengue e o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da doença.
MITO: inseticidas podem ajudar a espantar o mosquito dos ambientes, mas não impede que o inseto se aproxime das pessoas. Por isso, é recomendável a aplicação de repelente principalmente nas pernas e braços, áreas mais expostas e de alcance do mosquito. As crianças devem usar repelentes de acordo com orientação médica. Entretanto, para combater efetivamente o mosquito, a dica é eliminar todos os objetos que podem ser possíveis criadouros.
VERDADE: existem quatro sorotipos do vírus da dengue, sendo que dois deles circulam em Joinville. Ao contrair a dengue, a pessoa fica imunizada permanentemente para aquele tipo, mas não para os outros. As formas mais graves da doença podem se manifestar tanto na primeira infecção como, também, na reincidência da doença.
MITO: com as temperaturas mais baixas, a circulação do mosquito Aedes aegypti diminui, mas não deixa de existir. Além disso, os ovos depositados em criadouros podem resistir por mais de um ano e eclodir na presença de condições climáticas favoráveis, reiniciando o ciclo de vida do mosquito.
VERDADE: a Secretaria de Saúde de Joinville aplicou a vacina contra a dengue em 9.805 crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, desde o início da imunização, em 24 de fevereiro de 2024. O público-alvo definido pelo Ministério da Saúde são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos que não tiveram dengue nos últimos seis meses e que não estejam com suspeita da doença, febre ou sintomas gripais. Aplica-se duas doses da vacina com um intervalo de três meses para realizar a imunização.
MITO: o mosquito Aedes aegypti não coloca os ovos em água corrente. Mas lixo, recipientes e pneus descartados nas margens de rios e córregos podem acumular água limpa e se tornar criadouros do mosquito, e é importante manter a limpeza nesses locais. As piscinas também não são ambientes propícios para a colocação de ovos, desde que estejam com a água devidamente tratada.
VERDADE: não existe nenhum antiviral que cure a dengue. O tratamento dos sintomas, como dores musculares, após o diagnóstico da doença, pode envolver o uso de analgésicos como paracetamol ou dipirona, na dosagem recomendada pelo médico. Por outro lado, deve-se evitar o uso de medicamentos como AAS e anti-inflamatórios como diclofenaco, nimesulida e cetoprofeno.
MITO: a água sanitária evapora rapidamente e não elimina as larvas. Os produtos capazes de eliminar as larvas são o hipoclorito de sódio ou o cloro. É importante lembrar de escovar bem os recipientes e potes de alimentos dos animais. Além disso, é necessário proteger locais como calhas, ralos e caixas de passagem com tela.
VERDADE: a hidratação é fundamental para o tratamento da doença, e é recomendável a ingestão abundante de líquidos como água, água de coco, chás naturais e o soro caseiro. A dengue causa saída de água de dentro dos vasos sanguíneos para outras partes do organismo, podendo causar queda de pressão, líquidos no pulmão ou abdômen, bem como sobrecarga nos rins.
MITO: embora o raio de voo do mosquito seja baixo, 1,5 metro de altura, ele pode ser levado para locais mais altos com a ajuda do vento ou, até mesmo, ao pousar em roupas e outros objetos.
VERDADE: e a maneira mais efetiva de evitar a proliferação do mosquito é eliminar o acúmulo de lixo e proteger locais que podem virar possíveis criadouros, tais como vasos de plantas, tampas e garrafas plásticas, bromélias, piscinas sem uso e sem manutenção, pneus, caixas d’água, pequenos recipientes, entre outros.
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