Limpeza de barro contaminado é concluída na Serra Dona Francisca
SIE deve iniciar restauração do talude
SIE deve iniciar restauração do talude
A limpeza do barro contaminado pelo ácido sulfônico foi concluída na Serra Dona Francisca (SC-418) nesta quarta-feira, 8.
O serviço havia começado nesta segunda-feira, 5, e é realizado pela empresa Ambipar. Com a finalização deste serviço, a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade deve começar a restauração do talude de contenção de curva e das sinalizações necessárias no local.
Um acidente com um caminhão na Serra Dona Francisca (SC-418) derramou ácido sulfônico no solo e no rio Seco. O acidente aconteceu na manhã do dia 29 de janeiro.
No quilômetro 16, popularmente chamado de “curva da morte”, o caminhão ultrapassa uma fila de veículos, segue reto na curva e bate contra um barranco. Por pouco, outro caminhão e um carro que passavam pelo local não foram atingidos pelo veículo.
Após o tombamento, um incêndio também foi registrado, além do vazamento do ácido sulfônico. O condutor do caminhão sofreu apenas lesões leves, ficou internado durante a noite no Hospital São José e recebeu alta na manhã seguinte.
O ácido sulfônico é utilizado para limpeza. “Ele é um tensoativo, usado na fabricação de detergentes, líquidos, pós e pastosos. Ele também é um agente emulsionante na produção de agrotóxicos. Ele também é utilizado como auxiliar em processos têxteis”, explica a doutora em química e professora da Unisociesc, Lucile Peruzzo.
A composição dele é um conjunto de ácidos orgânicos. “A composição química dele é ácido alquilbenzeno sulfônico”, conta ela.
O ácido sulfônico tem um aspecto viscoso, castanho escuro e odor de enxofre. “Ele é altamente solúvel em água e forma aquelas espumas que podem comprometer toda a vida aquática”, conta a professora.
“Ele tem alguns perigos, pode ser corrosivo para metais, pode ser nocivo se ingerido, provoca irritação na pele, lesões oculares graves”, diz Lucile.
“Ele é bem tóxico também para toda a vida aquática, é importante evitar a liberação para o meio ambiente”, complementa a especialista. Além disso, com contato direto, o ácido sulfônico pode causar vermelhidão, ressecamento na pele, falta de ar e dores de garganta.
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