Prefeito de Joinville defende legalidade de licitação dos radares; veja posicionamento

Adriano Silva diz que sofreu "tentativa de golpe" com a votação de denúncia na Câmara de Vereadores

Prefeito de Joinville defende legalidade de licitação dos radares; veja posicionamento

Adriano Silva diz que sofreu "tentativa de golpe" com a votação de denúncia na Câmara de Vereadores

Yasmim Eble

“Ontem a noite, sofri uma tentativa de golpe”, diz o prefeito Adriano Silva (Novo) sobre a denúncia protocolada contra ele na Câmara de Vereadores de Joinville apontando suposta irregularidade na licitação dos radares eletrônicos. Na manhã desta quarta-feira, 5, uma coletiva de imprensa foi realizada no gabinete do prefeito, na Prefeitura de Joinville. 

A denúncia foi rejeitada na noite desta terça-feira, 4, na Câmara de Vereadores de Joinville. Na coletiva, Adriano explicou e justificou a legalidade da licitação dos radares eletrônicos. Segundo ele, a licitação iniciou em 2021. O processo foi judicializado e ficou quase dois anos parado. “Nós ganhamos o processo de judicialização e assim demos continuidade ao processo licitatório neste ano”, relata o prefeito. 

O sistema de radares eletrônicos vai continuar com que foi pensado e estudado em 2021. “As alterações [por conta da judicialização] são orçamentárias. Ela ficou parada quase dois anos, mas o processo segue o mesmo de 2021”, acrescenta. 

O prefeito explica que caso o Tribunal de Contas de Santa Catarina e a Justiça interpretem que a retomada do processo de licitação em fevereiro teria que considerar a lei 9.204/2022, a prefeitura irá executar aquilo que está na lei. 

“Se houver uma decisão judicial contrária à licitação, a prefeitura vai acatar como sempre acatou”, conta.

A lei foi sancionada em 2022. “Existe um parágrafo onde deixa claro que licitações anteriores devem ser respeitadas e que a lei será aplicada em novas renovações”, completa.

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“Sofri uma tentativa de golpe”

No pronunciamento, o prefeito Adriano Silva (Novo), ao lado da vice-prefeita Rejane Gambin, relatou que sofreu uma “tentativa de golpe”. “Um golpe antidemocrático onde tentaram tirar um prefeito da sua cadeira por um ato sorrateiro, se utilizando de uma manobra meramente política”, conta. 

Adriano justificou sua fala citando a ausência de quatro vereadores da base. “Estão tentando desgastar o governo para ter ganhos futuros”, finaliza.


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