Supervisor do Joinville Vôlei deixa o clube após temporada histórica

Lucas Muller chegou em Joinville no final de 2022

Supervisor do Joinville Vôlei deixa o clube após temporada histórica

Lucas Muller chegou em Joinville no final de 2022

Isabel Lima

Um dos responsáveis pela consolidação do Joinville Vôlei, Lucas Muller, de 36 anos, deixa o clube após a temporada histórica. Exercendo o cargo de supervisor, Lucas passou a contribuir na gestão do clube, poucas semanas antes da Superliga B.

Quando chegou em Joinville em 2022, Lucas tinha o objetivo de colocar o time na elite do voleibol nacional, conquistar o estado e solidificar um jovem projeto de menos de um ano. “O objetivo desde o início era construir uma equipe com o DNA vencedor e, acima de tudo, construir um projeto com uma base sólida, para perdurar na elite do voleibol nacional. E conseguimos! Conquistamos todos os nossos objetivos”, comemora.

Com o profissional na equipe, o Joinville Vôlei conquistou a Superliga B 2022/23, o Campeonato Catarinense 2023 e um histórico quarto lugar na Superliga A 2023/24, chegando a uma inédita semifinal.

Lucas assumiu a supervisão do time a convite de Giovane Gávio, presidente do clube, com quem já tinha uma história. Os dois trabalharam juntos por quase 10 anos nas seleções brasileiras masculinas, conquistando títulos internacionais pelas mais diversas categorias.

Kamarowski/Joinville Vôlei

O profissional foi procurado por novos clubes. Mas ainda não decidiu onde serão os próximos passos. “Já tive convites para retornar à Europa e também alguns do Oriente Médio. Mas vou descansar um pouco. Foi uma temporada vitoriosa, mas muito desgastante. Aproveitar um pouco a família antes de definir o futuro”, explica Lucas.

Natural de Curitiba (PR), Lucas Muller é formado em Educação Física e Gestão Esportiva pela Universidade de Santa Catarina (Unisul), onde iniciou a carreira na área. Na sequência migrou para a Cimed, multicampeã ex-time de Florianópolis.

O auge foi com a seleção brasileira, participando de dois ciclos olímpicos, entre eles Rio 2016, e com diversas conquistas pela base: bicampeão sul-americano Sub-20 (2014 e 2018), campeão sul-americano Sub-23 (2016), campeão sul-americano Sub-22 (2014), campeão pan-americano Sub-21 (2015) e medalhista de bronze no Mundial Sub-21 (2019—Bahrein).

Ele também tem passagens por outros tradicionais clubes, como Vôlei Renata, Ribeirão Preto, Montes Claros e Lille (França).

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