Dia dos Namorados está chegando e os relacionamentos são uma das principais questões da vida. No decorrer da nossa vida desenvolvemos vários relacionamentos, alguns duram mais, outros menos. Alguns são mais saudáveis, outros menos. A grande questão que fica muitas vezes é: como sei se o relacionamento que estou é saudável? Alguns pontos são essenciais para identificar um relacionamento saudável, aqui vão oito principais:
1. Você se sente bem com seu parceiro
Parece óbvio, mas um relacionamento saudável envolve sentir-se amado e feliz. Sentir-se bem com seu parceiro ou parceira é fundamental para que a relação, inclusive, se mantenha saudável. Quando você não se sente amado, pode ser ríspido com seu parceiro o que leva a uma bola de neve, na qual nem uma das partes sente-se feliz.
2. Você age da mesma forma com ou sem o seu parceiro
É importante também que você tenha e sinta abertura para ser você mesma com seu parceiro, uma forma de perceber isso é notar se quando estão juntos numa situação social ou quando você está sozinho numa situação, você não é uma pessoa totalmente diferente. Essa liberdade e confiança são fundamentais, não só para a relação, mas também para sua saúde mental. Ninguém consegue ficar pisando em ovos o tempo todo.
3. As diferenças são bem-vindas
Nem sempre é fácil viver com as diferenças, principalmente num relacionamento mais íntimo e diário. Mas é importante que, mesmo que em alguns pontos gerem pequenos atritos, que fazem parte, as diferenças de cada um são acolhidas. Por vezes, as diferenças se complementam: um gosta mais do meio do pão e outro gosta mais da casca. O importante é que as diferenças não virem uma constante luta para que um mude o jeito de ser do outro. E, ao mesmo tempo, que não vire uma aceitação absoluta, ignorando caso algo incomode e importe de verdade para você. Isso também não faz bem para você, nem para a relação.
4. Você tem sua individualidade e a outra pessoa também
Uma relação sempre envolve a construção de um “nós”, porém os “eu” precisa continuar existindo. Num relacionamento saudável você ainda tem seus amigos, suas atividades, suas coisas individuais, e tá tudo bem, vocês não nasceram grudados.
5. Um incentiva e apoia os sonhos do outro
Um relacionamento muitas vezes envolve parceria. Ter um parceiro é alguém em quem você pode confiar e pode contar para te incentivar, mesmo nos sonhos mais loucos. Se você não se sente incentivado em nada pelo seu parceiro, alguma coisa não está tão legal na relação. Numa relação saudável, o crescimento de um é brilho nos olhos do outro.
6. Vocês conseguem conversar de uma forma mais aberta sobre o relacionamento
Conversar sobre o que gostam e o que não gostam, tentando encontrar alternativas e soluções, acima de culpados ou de quem fez errado, é uma das principais questões num relacionamento saudável. Afinal, a comunicação é um dos grandes pilares de todo tipo de relacionamento, não só os amorosos.
7. Existe confiança de ambos os lados
Mesmo que em alguns momentos haja ciúmes, afinal, ciúmes demonstram a importância que alguém tem para nós, num relacionamento saudável a confiança se mostra mais intensa, de ambos os lados. Não adianta de nada uma das partes confiar cegamente e a outra ser ciumenta ao extremo, isso, por si só, já gera um desequilíbrio na relação. Nada melhor do que sentir-se seguro com seu “mozão”.
8. Não existe dependência, mas sim o desejo de estar com o outro
Uma relação saudável envolve a vontade de estar juntinho, sim, aquela do começo do relacionamento. Mas é importante ser um desejo genuíno, um querer. Não é sobre precisar daquela pessoa para viver, mas sim gostar de ter ela na sua vida e querer compartilhar momentos com essa pessoa especial.
E aí, seu relacionamento está saudável? Avalie, por vezes, no correr da vida nossas relações caem na rotina. Nem sempre isso quer dizer que seu relacionamento é disfuncional, mas pode precisar de uma conversa, um momento de reflexão sobre o que cada um pode melhorar.
Obviamente, se perceber que seu relacionamento anda muito disfuncional, busque conversar com alguém de confiança sobre isso, e, se puder, faça terapia.
Psicóloga Ana Carolina Schmidt
CRP 12/19936