Conheça a realeza do Carnaval de Joinville e detalhes da festa
Rainha, rei momo, primeira e segunda princesa estarão presentes em toda festa
Rainha, rei momo, primeira e segunda princesa estarão presentes em toda festa
A chegada do Carnaval de Joinville em 2023 levará para a avenida Beira-Rio uma realeza ansiosa para retomar o posto. Empossados em 2019, para cumprir o biênio 2019-2020, a rainha, rei momo, primeira e segunda princesa seguem com as faixas devido ao cancelamento da festa nos anos anteriores por causa da pandemia de Covid-19.
A rainha é Sabrina da Costa Lima. A primeira princesa é Cleoci de Freitas da Silva e a segunda princesa Helena Cristina da Costa. Já o rei momo é Paulo Sérgio da Rosa.
Neste ano, eles estarão presentes em todos os momentos da festa, recepcionando os foliões nos dias do evento e circulando entre o público. Além do sorriso no rosto e do domínio do samba, eles têm em comum o amor pelo Carnaval.
“Vamos levar alegria e animação para os foliões joinvilenses durante todos os dias da festa”, garante o rei momo.
Para a rainha Sabrina, o Carnaval tem um significado especial, que envolve dedicação e esforço. Ela concilia a vida familiar e a carreira profissional com os ensaios e a direção do Grêmio Recreativo Escola de Samba (GRES) Unidos pela Diversidade.
Antes de chegar ao posto de rainha, foi a primeira e segunda princesa do Carnaval de Joinville. “O Carnaval se tornou a porta de entrada para revelar o que há de melhor em meu corpo, alma e coração. Ser rainha exige muita disciplina, foco e determinação para superar as dores no corpo, bolhas no pé e exaustão. Nunca desisti”, conta.
Quem chegar cedo para assistir ao Carnaval em Joinville poderá apreciar a participação do bloco afro Afoxé Omilodê, que abre a festividade. O som forte e potente dos tambores e atabaques, combinado com as danças e canções vibrantes, tem o propósito de limpar simbolicamente os caminhos de todos os foliões e abençoar a festa.
A prática, realizada há 18 anos no Carnaval de Joinville, é tradicional em todo o Brasil e tem raiz nas religiões afro-brasileiras. No município, a atividade é coordenada por membros da Associação Casa da Vó Joaquina, espaço social, cultural e religioso que atua há 35 anos em Joinville. Neste ano, serão cerca de 200 pessoas.
Segundo a presidente da Casa da Vó Joaquina e Yalorixá, Jacila Barbosa, a prática de abrir o Carnaval envolve uma série de ritos. “No início, colocamos o padê na avenida, saudamos baba otim, o Bara, que nos permite e nos dá licença para realizarmos a festa. Depois jogamos água de cheiro e fazemos defumação da rua. A intenção é limpar e perfumar, e assim espantar as energias negativas para proteger quem participa do festejo”, explica.
“Durante o ritual, oferecemos flores brancas para o público também com a intenção de harmonizar a avenida. Nossas rezas são para todos”, completa Jacila.
O Carnaval é realizado pela Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo e pela Liga das Escolas de Samba de Joinville. Este ano, o evento ocorre um fim de semana antes do feriado de Carnaval, abrindo a programação carnavalesca no Estado.
O ponto alto será no sábado, 11, com o Desfile das Escolas de Samba. A concentração começa às 18h, na avenida Beira-Rio. Este ano, o desfile inicia na esquina da rua Max Colin e termina após o Centreventos Cau Hansen. Já no domingo, 12, ocorre o Carnaval da Família, que contempla Carnaval Infantil, Rua do Lazer, Pet Folia e Encontro de Blocos, também na avenida Beira-Rio.
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